sexta-feira, 2 de maio de 2008

Aprendi, ao invés de tentar fazer as pessoas serem como eu, tentar ser como elas , entende?

eu tenho o mesmo muro intranponível que elas...


e vivo razoavelmente bem com isso...

Era algo sobre envelhecer, um presente de maioridade tardia, uma flor. Tornou-se duro e grotesco, pesado, quase triste. Matar algo de bonito de dentro de você, render-se, uma queda lânguida e cinza, uma música vagabunda que faz chorar, talvez propaganda de fim de ano, talvez...

"em que sentido?"

É como...você não está na parcela dos da solidão, você sempre tem alguém com quem contar...é só você que não quer às vezes...eu acho...

Sempre nem sempre quiça fosse só querer...

Não estou dizendo que você tem de amar....de novo, é só um lembrete...

E tinha tudo o mais a dizer e reivindicar de deus naquele dia, porque chovia, porque o sol brilhava demais, havia crianças chorando também, uma festa, uma saudade, uma ausência, e havia música não tocada, planos de um feliz ano novo que chegava ao meio, tantas máscaras e tantos risos...felicidade?Havia?Sempre há...

"acho que amor transcende isso"

Pensar em coisas, esmagá-las...torná-las menores, deglutíveis, mandá-las embora, não querer mais pensar em coisas pequenas tangíveis escorpiônicas...não se importar com neologismos...ser pena...bruma...riso melhor que lágrima, antes doce que salgado, o apertado ao frouxo, que seja quente frio, os mornos serão vomitados...

Feliz maioridade...