segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008


Eu vejo amor nas pessoas. Melhor. Eu via amor nas pesoas, amores assim, tão delicados, plagiando eu o dueto Vinícius/Jobim..nesse espaço de (des)abafos e (des)afetos tenho eu muitos rascunhos, sabe? Coisas não ditas, coisas interminadas, vai ver me preocupo muito com o Sr. Na Frente da Tela, ou vai ver com a Srª Que me Lê...muitas coisas "impublicadas", outras "impublicávies", fazer o que? O pudor é meu defeito e salvação. Antíteses. Sou um pouco ser-antagonicamente-sufocante....ora sufoco os outros...ora, sou eu a que necessita oxigênio em longas e contínuas doses. Mas, indo ao início, falava do amor: eu via amor em algumas pessoas, eu queria o amor de algumas pessoas, amor que causa inveja,sabe? "Nem todo bem,faz bem", como eu disse num outro texto...mas a visão embaçada que eu tinha se foi...e não há pessimismo nisso de usar o verbo "ver" no passado...creiam! Cheguei a um estágio interessante da minha existência (wow!!), o de não me prender a conceitos pré-formados de sentimentos; assim, temos essa definição de amor no Wikpédia (sua enciclopédia livre,rs): "A palavra amor (do latim amor) presta-se a múltiplos significados na língua portuguesa. Pode significar afeição, compaixão, miseridódia, ou ainda, inclinação, atração, apetite, paixão, querer bem, satisfação, conquista, desejo, libido, etc. " Só que o amor não é isso. O amor não é um sentimento puro, ele é uma mescla de sentimentos, é um vírus complexo, por isso a "cura" é tão difícil. " O amor? Um vírus?" Sim, quem nunca sofreu de amor? Como sofre-se de tísica, por exemplo(credo,rs)?Um vírus complexo, uma doença crônica...mas quem não quer se contagiar?E quem nunca desejou antídotos?